Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 02 de março a 07 de abri de 2013 – Participações na Exposição Fazer e Desfazer a Paisagem, curadoria Sandra Rey.

MACRS abre temporada com exposição Fazer e desfazer a paisagem Em março, o Museu de Arte Contemporânea do RS – MACRS dará largada à intensa e comemorativa programação de exposições 2013 que assinalam a sua maioridade. Fundado em 4 de março de 1992, o espaço prepara-se para a ampliação do seu acervo e sede em 2014. Para celebrar esta importante data, será inaugurada, no dia 2 de março, às 19h, em ambas galerias do MACRS, a exposição coletiva Fazer e desfazer a paisagem. Com curadoria da artista e professora Sandra Rey, a mostra traz trabalhos dos artistas do grupo de pesquisa em processos híbridos de arte contemporânea do programa de pós-graduação de Artes Visuais da UFRGS: Beatriz Rauscher, Bruno Borne, Celeste Wanner, Elaine Chiron (artista convidada), Elaine Tedesco, Lurdi Blauth (Universidade Feevale), Ricardo Cristofaro, Shirley Paes Leme e Sandra Rey.

A exposição propõe alargar relações entre a paisagem e seu significante imediato, a natureza, e é idealizada em torno de obras que colocam questões sobre a percepção, o meio ambiente, o lugar e as práticas da arte. Nas obras apresentadas, as relações entre paisagem e natureza não são unívocas, não se apresentam como equivalentes, nem tampouco se definem sempre da mesma maneira. Pelo contrário, essas relações são esgarçadas ao ponto em que a operação que se cumpre nessa equação de relação entre paisagem e natureza possa alcançar o sujeito e a cultura. O tratamento dispensado pelos artistas ao tratar a paisagem busca expandir, em última instância, o conjunto de referências no qual a mente opera. Os procedimentos adotados pelos artistas se consolidam nas relações entre a construção e desconstrução, entre a montagem e desmontagem, assumindo as fraturas impostas pelos dois atos – de fazer e desfazer – para compor novas totalidades suscetíveis de provocar espaçamentos simbólicos na percepção do real. As obras, portanto, abordam a paisagem de maneira aberta, alargando modos de fazer através de desconstruções operatórias, simbólicas e metafóricas.   Os artistas possuem em comum o vínculo ativo com o desenvolvimento de uma produção ligada a pesquisas sobre processos híbridos e estudos no campo da arte. Já no dia 22 de março, ocorrerá o seminário Desdobramentos da paisagem, das 10h às 12h e das 14h às 18h, no Auditório Luís Cosme, 4º andar da CCMQ, encerrando com o lançamento do catálogo da exposição.   Fazer e desfazer a paisagem Local: Museu de Arte Contemporânea do RS – MACRS (Rua dos Andradas, 736, 6º andar – Casa de Cultura Mario Quintana, bairro Centro Histórico, Porto Alegre). Galerias Xico Stockinger, Sotero Cosme e Espaço Vasco Prado

Casa da Cultura UFJF –Juiz de Fora,  MG / 17 de maio a 10 junho 2012

Pinacoteca da Feevale – Novo Hamburgo,  RS / 22 de agosto a 12 de setembro 2012

Museu de Arte de Ribeirão Preto – SP / 28 de setembro a 28 de outubro de 2012

Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 02 de março a 07 de abri de 2013

Itinerante, a exposição já passou pela Casa de Cultura da Universidade de Federal de Juiz de Fora, pela Pinacoteca da Feevale, em Novo Hamburgo, e pelo Museu de Arte de Ribeirão Preto, tendo o MAC-RS como o seu ponto de chegada. Trata-se de uma interessante oportunidade para conhecer um trabalho de intercâmbio e colaboração entre artistas contemporâneos. As obras propõem um panorama diversificado acerca das percepções e possibilidades de interpretação do entorno – difícil é sair das galerias sem repensar a forma de olhar para o nosso ambiente imediato.

Resultado das discussões do grupo de pesquisa “Processos Híbridos na Arte Contemporânea”, cuja curadoria é da professora Sandra Rey, a mostra foi organizada no contexto do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os artistas envolvidos (Beatriz Rauscher, Bruno Borne, Celeste Almeida, Elaine Tedesco, Eliane Charon, Lurdi Blauth, Ricardo Cristofaro, Shirley Paes Leme e a própria Sandra Rey) selecionaram seus trabalhos pensando nos processos de construção e desconstrução do ambiente pela arte, não deixando de fora as “fraturas” decorrentes desses processos.